Com o tempo, os resultados aparecem e, muitas vezes, damos o próximo passo rumo à alta intensidade nos treinos, e forçamos a musculatura até o limite.
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E é aí que mora o perigo: quando não existe uma supervisão profissional que direcione essa diferença nos treinos, podem surgir lesões e sintomas típicos do overtraining.
Caracterizado pela insónia, falta de apetite e irritabilidade, ele surge quando o período que alguém passa a treinar é muito maior que o tempo dedicado ao descanso.
Desta maneira, os músculos e o sistema cardíaco não recuperam a tempo de suportar a exigência da atividade física e "travam". É aí que os bons resultados desaparecem e os problemas começam.
"Quando um ciclista começa a treinar exaustivamente e não parece melhorar os resultados, há algo de errado. Ele dedica-se mais, mas o rendimento não melhora".
No overtraining, a diferença dos ciclistas para os outros atletas está no tipo de lesão por stress que a atividade pode causar. "Um ciclista de estrada, por exemplo, tem mais hipótese de se lesionar durante uma competição. Já um de velocidade corre mais riscos nos treinos".
"Não existe um diagnóstico específico para identificar o overtraining, mas há sinais precoces que indicam sua existência".
Os sintomas mais comuns do overtraining são a perda de peso e de apetite, irritabilidade, stress físico e mental, perda de desempenho, apatia, distúrbios do sono, fadiga persistente, aumento de infecções diversas, músculos doridos com frequência, batimentos cardíacos elevados quando em repouso ou pouca variação dos batimentos cardíacos durante os treinos.
EFEITOS FÍSICOS |
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EFEITOS PSICOLÓGICOS |
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EFEITOS NA PERFORMANCE |
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Exames avaliam os níveis e taxas hormonais e metabólicas de cada um, que são totalmente variáveis de pessoa para pessoa. E, por isso, não apresentam limites pré-estabelecidos para análises laboratoriais.
O melhor tratamento é o descanso. Fazer uma pausa nos treinos é essencial e vai fazer toda a diferença para um retorno rápido. "Não há um tempo estimado para este período de repouso. Ele vai variar de acordo com o rendimento individual e com o nível de stress psicológico e muscular de cada atleta".
Treinar sim, mas em excesso não! Bons treinos.