sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Defenda sua pele e ganhe rendimento.

Além de proteger, o protetor solar garante melhor desempenho. Isto não sabiam, vocês!

As marcas de sol nas pernas e nos braços dos ciclistas são tão registadas quanto as pernas depiladas. A exposição ao sol faz parte da rotina de quem pedala.


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Menos rotineiro, o uso de protectores solares. Apesar das advertências sobre os riscos para a saúde, pedalando, a nossa pele é bombardeada por uma quantidade muito grande de raios ultravioleta, cujos efeitos são as rugas precoces, manchas no rosto e nos braços e, em último caso, o câncer da pele.

O protetor solar ainda não é encarado como item básico pelos ciclistas, nem mesmo agora, com o verão. Aliás, não apenas pelos ciclistas. Uma pesquisa divulgada pelo Centers for Disease Control (Centro de Controle de Enfermidades) revelou que apenas 30% da população mundial utiliza protetor solar regularmente.

Mas, no caso dos atletas da bike é diferente, este vá lá  descuido é ainda mais preocupante, uma vez que os ciclistas assíduos tendem a absorver até 20 vezes mais os raios ultravioletas ao longo da vida.


Isso porque, nas estradas, geralmente não há árvores nem sombras naturais, o que praticamente os expõe ao sol. Daí a exigência de atenção redobrada nos passeios e competições ao ar livre.

Mas se o apelo da preocupação com a saúde não é suficiente para convencer a correr com proteção adequada, que tal pensar no assunto sob o aspecto do desempenho?


Vocês sabiam que um atleta que fica exposto a altas temperaturas por muito tempo sofre uma considerável queda de rendimento? 

Segundo o um estudo de uma universidade dos USA, nestas condições a temperatura corporal começa a aumentar, provocando desgaste físico e uma série de sintomas. "Há possibilidade de tonturas, causadas pela desidratação, e dificuldades para respirar, além do risco de queimaduras, que geram um desconforto considerável", adverte o mesmo.

A exposição excessiva ao sol pode gerar muitos danos agudos (leia-se fotoenvelhecimento, ou aspecto envelhecido da pele nas mãos e pescoço, como manchas escuras ou claras, e o risco maior de infecções) como danos crônicos (rugas, flacidez e câncer de pele). 


Em 2010, na Volta a Portugal, os ciclistas responderam a um questionário elaborado pela Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC). 

O resultado mostrou que 78% dos atletas treinavam entre as 11 horas e às 17 horas, o chamado horário de pico do sol, e que 64% deles já haviam sofrido algum tipo de queimadura no decorrer dos treinos e competições.

O que fazer se o treino neste período do dia faz parte da rotina dos atletas e andar de bicicleta pressupõe um contato muito próximo com o sol? O mesmo estudo recomenda a escolha de um produto com Fator de Proteção Solar (FPS) no mínimo 30, que teoricamente multiplica por 30 a resistência ao sol da pessoa na qual ele é aplicado.


Ou seja, se normalmente levaria cinco minutos para ficar com a pele avermelhada ao sol, passará a levar duas horas e meia para se queimar da mesma forma, se estiver devidamente besuntado com um protetor desse tipo. “O valor do FPS se refere à defesa contra os raios UVB (mais relacionados ao câncer da pele) e contra os raios UVA, que causam envelhecimento precoce. A escolha do fator, no entanto, vai de acordo com necessidade do momento”, voltou a referir  o estudo.

Portanto já sabem com sol há que por o protetor solar, tão ou mais importante que hidratar e comer!


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